Convite

Assim, a turma do 10º A da Escola Secundária Sebastião e Silva convida-o(a) a participar no Dia Mundial da Terra, trazendo o óleo alimentar utilizado nos dias 22, 23 e 24 de Abril para a Escola - Laboratório de Química, colocando-o num recipiente apropriado (garrafa de plástico, dentro de um saco de plástico).


Convidamo-lo(a), também, a ter sempre uma atitude consciente perante este planeta, que é o nosso.

“Todos nós nos deveríamos preocupar mais com o futuro,

até porque passaremos o resto de nossas vidas nele.”

Charles F. Kettering

Nota: Em breve, será também divulgada por outras turmas desta escola outra campanha publicitária relativa à reciclagem de cortiça - Quercus: Programa Green Coork.

http://www.earth-condominium.com/port/green.html

Reciclagem de Óleos Alimentares Usados

Há já imensos concelhos do país que dispõem (junto dos ecopontos) de oleões. Oleões são contentores destinados à recolha de óleos domésticos. Os óleos usados nas cozinhas e que após o uso são despejados no lava-louça ou em qualquer outro lugar, tornam-se altamente prejudiciais ao meio ambiente, dado o seu alto poder de contaminação dos solos, logo dos lençóis de água.


Sabe-se, por outro lado que esses óleos podem ser reutilizados:

Produção de Sabão - O sabão é um produto utilizado sobretudo para a higiene pessoal e para lavar determinados objectos. Este é geralmente o resultado da reacção química entre uma base (geralmente hidróxido de sódio) e ácidos gordos. Esta reacção é denominada saponificação. Os ácidos gordos estão presentes em diversos compostos entre eles os óleos alimentares usados.

Produção de Biodiesel - O Biodiesel é um combustível líquido que se obtém a partir de matérias-primasrenováveis, tais como óleos ou gorduras vegetais e/ou óleos alimentares usados. Este biocombustível apresenta inúmeras vantagens quer a nível ambiental quer a nível de utilização automóvel. Destaca-se a diminuição de dióxido e monóxido de carbono durante o processo de combustão e a melhor lubrificação do motor.


Por todas estas razões, é importante que todos nós tenhamos um simples gesto que muito pode significar para o ambiente...

Reciclagem de Plástico / Metal

Os materiais plásticos tornaram-se ao longo dos anos o material de embalagem predominante. Devido à sua enorme versatilidade, durabilidade e múltiplas capacidades, este pode tornar-se no mais reciclável dos materiais. No entanto em 1990, só 1% deste material era reciclado.

Os materiais plásticos representam uma pequena percentagem em termos de peso dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU). Contudo, dada a sua baixa densidade, ocupam uma elevada percentagem em termos de volume (cerca de 30 a 40%).

Todos os materiais plásticos são recicláveis. Em Portugal reciclam-se anualmente milhares de toneladas provenientes, na maior parte, de resíduos da indústria. O plástico pode entrar novamente no processo produtivo e dar assim origem a novos materiais.

Reciclagem do Vidro

O vidro é um material ideal para a reciclagem onde, dependendo das circunstâncias, pode ser infinitamente reciclado.

Uma garrafa de vidro pode demorar cerca de 1000000 de anos a decompor-se na Natureza.

A reutilização do vidro é preferível à sua reciclagem. Garrafas são extensamente reutilizadas em muitos países europeus. Na Dinamarca, 98% das garrafas são reutilizadas onde 98% destas retornam para os consumidores. Porém, estes hábitos são incentivados pelo governo.













A reciclagem do vidro é o processo pelo qual o vidro é basicamente derretido e refeito para sua reutilização.

O uso de vidro reciclado em novos recipientes e cerâmicas possibilita a conservação de materiais, a redução do consumo de energia (o que ajuda as nações que têm que seguir as directrizes do Protocolo de Quioto, entre elas Portugal) e por fim reduz o volume de lixo que é enviado para aterros sanitários.

Reciclagem de Papel

A reciclagem do papel é um procedimento que permite recuperar as fibras celulósicas do papel velho e incorporá-las na fabricação de novo papel. Não é um processo isento da produção de resíduos, mas a produção de pastas virgens também não o é, e assim sempre se minimizam os problemas relacionados com a produção de matéria-prima e com a deposição do papel velho.

Na Europa, o papel reciclado em escala industrial chega a custar menos que o virgem, graças à eficiência na colecta selectiva e ao acesso mais difícil à celulose.

Curiosidades

- O papel e o papelão podem levar de 3 a 6 meses para serem absorvidos.
- Uma simples pastilha elástica pode levar 5 anos.
- As latas de refrigerante levam uma vida: de 80 a 100 anos!
- O plástico pode levar até 500 anos. Mas alguns, simplesmente, não se decompõem.
- E agora o pior: o vidro fica um milhão de anos na natureza sem de decompor, dá para acreditar? Nós nascemos, morremos e o vidro ainda está lá, firme e forte!

Reciclagem

A reciclagem é o termo genericamente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados, no entanto existem algumas excepções.

MATERIAL RECICLÁVEL

Papel: Jornais, revistas, cadernos, formulários, caixas em geral, fotocópias, envelopes, papel de fax, cartazes, cartolinas, aparas de papel.

Metal: Latas de alumínio, panelas, utensílios de ferro, arames, pregos.

Vidro: Recipientes em geral, garrafas e copos.

Plástico: Embalagens de refrigerantes, de produtos de limpeza e de higiene, de margarina, de leite, canos e tubos, sacos plásticos em geral.


MATERIAL NÃO-RECICLÁVEL

Papel: Etiquetas adesivas, papel carbono, papéis sanitários, metalizados, parafinados, plastificados ou sujos, guardanapos, tocos de cigarro, lenços, fotografias.

Metal: Clips, ganchos, canos, recipientes de produtos tóxicos ou de restos de produtos gordurosos.

Vidro: Espelhos, lâmpadas, cerâmica, porcelana, recipientes de produtos tóxicos ou de restos de produtos gordurosos, mistura de vidro de diferentes cores.

Plástico: Tomadas, misturas de papel, plásticos e metais, recipientes de produtos tóxicos ou de restos de produtos gordurosos.

As maiores vantagens da reciclagem são a redução da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a redução da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como as lixeiras, ou a incineração.

Conforto vs. Realidade

O conforto e a busca por uma qualidade de vida melhor transformam-nos em consumidores desenfreados. Este consumo, torna-nos, então, produtores de enormes quantidades de lixo e apresenta-se actualmente como uma das maiores ameaças à nossa existência na face do planeta.

Entre estes resíduos encontram-se os óleos alimentares usados, que quando lançados no meio ambiente (redes de esgotos, solo e meio hídrico) provocam problemas de poluição das águas e dos solos. “Um litro de óleo lançado no meio ambiente contamina, aproximadamente, um milhão de litros de água, ou seja, o equivalente ao consumo de água de uma pessoa durante 14 anos.”

São produzidos anualmente em Portugal, cerca de 125 mil toneladas de resíduos de óleos alimentares, das quais apenas cerca de 3 mil são recolhidas. Estes óleos podem ser reutilizados e reciclados, nomeadamente no fabrico de sabão, tintas de óleo, vernizes e biodiesel – uma fonte renovável de energia que diminui as emissões de dióxido de carbono.